quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Itapajé e o crescimento... da violência!


Quando aproxima-se o fim do ano é comum que as pessoas fiquem mais emotivas, que as lembranças de tudo aquilo que se passou nos faça refletir em que podemos e/ou devemos
melhorar, que as redes sociais, os celulares, e as caixas de correio se entupam de mensagens desejando boas festas. É um verdadeiro exame de consciência que nos é dado durante esse período. Em Itapajé o finalzinho do ano está sendo marcado também por uma onda de violência que tem amedrontado a população, são assaltos, brigas e, infelizmente, mortes. As drogas, como sabemos, tem sido responsável por grande parcela de tudo isso que tem acontecido. 
Um morador do meu bairro ia à casa de sua namorada, na véspera do Natal, quando foi abordado por dois assaltantes: levaram tudo de valor que ele tinha, inclusive seu relógio à prova d'água (o assaltante, que foi capturado dois dias depois, disse que só levou o relógio à prova d'água porque "em Itapajé nem tem água mesmo!"), um óculos de sol exclusivo para a noite, e o CD novo da banda Legião Urbana. A violência realmente tem atrapalhado os planos das pessoas de bem, e o pior é que não se vê nem um tipo de providência para que a segurança retorne ao município do interior cearense. 
O setor do comércio que mais cresce em Itapajé é o tráfico de drogas (seguido de perto pelo comércio de água, e pelos "ovos do tiririca", ambos temporários), fato que influencia para o aumento da violência. Uns dias atrás, movido pelo espírito natalino, resolvi visitar um amigo que a muito tempo não via. Ao vê-lo minha surpresa foi grande: ele estava completamente sujo, debilitado, deprimido, viciado em drogas e usando uma camisa do Corinthians. Aquela situação me revoltou, afinal como pode meu amigo regredir a ponto de usar a camisa do Corinthians? Quando ele me viu se alegrou bastante e rapidamente pediu que eu lhe fizesse um grande favor. Contou que já estava com dificuldades de caminhar e pediu que eu lhe comprasse sua droga e, reforçou ele, se eu fizesse esse favor ele não saberia como me pagar. Aceitei o pedido que ele me fez e pedi o dinheiro para comprar sua "encomenda", mas ele novamente repetiu o comentário: "não sei como pagar". Confesso que senti vontade de socar a cara dele, mas fazer o quê... era Natal. Fui procurar o "comerciante" e, ao chegar na boca, aliás, na casa, perguntei: "é aqui que mora o 'fulano' que vende droga?". Uma voz ecoou de dentro da casa em resposta à minha pergunta: "Não, o 'fulano' mora do outro lado da rua mas, se você quiser, aqui também vendemos". Aquilo me desconcertou, resolvi voltar pra minha casa dali mesmo, a noite se aproximava. 
Ao me deitar, antes de dormir relembrei o meu dia, da situação que Itapajé se encontrava, do medo que sentimos ao sair de casa, e da decepção que senti ao ver meu amigo naquele estado... com a camisa do Corinthians!

sábado, 15 de dezembro de 2012

Homem confunde ferro de passar com telefone e queima a orelha!


O polonês Tomasz Paczkowski, de 32 anos, estava tentando ajudar sua mulher nas tarefas domésticas, mas provou não ser capaz de exercer mais de uma atividade ao mesmo tempo: queimou a orelha ao confundir o ferro de passar com o telefone.
“Eu decidi passar a roupa enquanto minha mulher estava no trabalho. Ela sempre reclama que não ajudo em nada. Montei a tábua de passar, liguei a TV em uma luta de boxe, abri uma cerveja e comecei a passar minhas camisas. No principio achei que não era tão difícil fazer tudo ao mesmo tempo, até que o telefone tocou e eu estava tão entretido com a luta que peguei o ferro e coloquei na orelha por engano”, explicou o desastrado homem ao “Daily Mail”. 
Não satisfeito com a patacoada, ao tentar correr para jogar água fria no ferimento, Tomasz deu de cara com a porta do banheiro, ganhando um olho roxo. “Agora quando as pessoas me veem pensam que eu estive em uma luta de boxe, e não assistindo a uma”, lastimou. 
Conforme os médicos que o atenderam em Elbag, na Polônia, o marido atrapalhado ficará bem em breve. As queimaduras, que não foram tão graves, cicatrizarão rapidamente. No entanto, Tomasz já arranjou a desculpa perfeita para não ajudar a mulher nos serviços domésticos. 
“É mais difícil do que parece. Eu realmente respeito o que minha esposa faz agora. Ela sempre assiste novelas enquanto passa a roupa e nunca teve problemas. Acho que isso prova que homens não são capazes de executar múltiplas tarefas, assim como as mulheres conseguem”, concluiu. 
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