Especialistas dividem opiniões e acreditam que a hiperconectividade pode tanto estimular vários talentos como nos tornar dependentes da web
Sabemos que hoje a internet tomou proporções tão grandes que é como se fosse impossível viver sem ela. Ela está conosco do nascer ao pôr do sol, aliás, até bem depois do sol se pôr, o que gera uma discussão acerca dos perigos que a internet representa, dentre eles uma espécie de alienação e dependência.
A seguir, trechos da matéria publicada em http://www.pesquisamundi.org/2012/03/internet-nos-deixa-mais-burros-ou-mais.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+blogspot%2FSkziF+%28Pesquisa+Mundi%29.
Físicos e cientistas do mundo todo apontam que o uso dessas ferramentas será cada vez mais intenso nos próximos anos, e que muitas coisas que conhecemos podem deixar de existir, entre elas jornais impressos, bibliotecas e livros. Com isso, será que o acesso constante a esses recursos visionários - em especial à internet - vai tornar os jovens desta geração mais burros ou mais inteligentes?
De acordo com uma nova pesquisa, a resposta é: as duas coisas. Segundo o LiveScience, o estudo, que incluiu 1.021 especialistas e críticos de tecnologia, constatou que a hiperconectividade é uma boa mistura, e 50% dos entrevistados concordaram que a internet é um local que estimula vários talentos. No entanto, 42% acreditam que tamanha quantidade de dados pode deixar o cérebro dependente da web e dos serviços para dispositivos móveis.
Paul Gardner-Stephen, da Universidade de Flinders, acredita que os "poderes centralizados capazes de controlar o acesso à internet conseguirão induzir as gerações futuras. Será muito parecido com o '1984', onde o controle foi atingido usando a linguagem para limitar e delimitar o pensamento, o que leva a concluir que os regimes poderão usar o acesso à web para controlar o pensamento".
Por outro lado, especialistas afirmam que o uso da web é como um "cérebro externo" onde os fatos são armazenados, liberando espaço mental que vai além da memorização. Para Paul Jones, um especialista em novas mídias da Universidade da Carolina do Norte, a partir do momento que as pessoas usarem o "lugar" da memorização no cérebro para fazer análises, acontecerá o grande boom da sociedade.
Não há dúvidas de que a internet é um fator crucial para a chamada "revolução tecnológica", mas precisamos também de uma revolução em nossas formas de pensar e agir. Não podemos fazer da tela do computador a nossa melhor companhia ou termos amigos virtuais como nossos confidentes. O mundo tem problemas muito maiores para serem resolvidos, não podemos perder tempo nos preocupando em saber "onde foi parar a Luíza". Enfim, vamos usar a internet a nosso favor, a favor da saúde mental, a favor da vida.
Estamos ficando mais informados e menos intelctuais...
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